Dojo Kun | 道場訓
O Dojo Kun [道場訓] é um conjunto de regras a ser seguido pelos praticantes de artes marciais inspirados no Bushido. Acredita-se que a primeira versão, desenvolvida por Bodhidharma, ainda na Índia, seria composta por mais de 20 regras que Kanga Sakukawa em 1750 terá resumido em apenas 5 alegadamente para que os ocidentais também as pudessem aprender, sendo tradicionalmente recitadas no início e final das aulas.
O Dojo Kun da Kyubudo Ryu, emanando pela IKRF e respeitado pela AKRP, é composto por 25 princípios desenvolvidos pelo Prof. Doutor Rui Manuel Carreteiro (não confundir com as mais de 20 regras originais de Bodhidharma), que se distribuem por 5 capítulos (não confundir com as 5 regras compiladas por Sakukawa), vinculando todos os praticantes de Kyubudo e disciplinas associadas. |
I. Generalistas
1. Na Kyubudo Ryu o conhecimento adquire-se através da prática que por sua vez se fundamenta no conhecimento.
2. Na Kyubudo Ryu cada repetição é única e cada vez mais próxima da perfeição.
3. Na Kyubudo Ryu a prática de Kyubudo e disciplinas associadas constitui uma forma privilegiada de preparar os praticantes para as adversidades da vida.
4. Na Kyubudo Ryu elogia-se em público e critica-se em privado.
II. Praticantes
5. Na Kyubudo Ryu mais do que alunos ou agentes de ensino, há praticantes.
6. Na Kyubudo Ryu todos os praticantes (sejam eles alunos ou agentes de ensino) são humildes e dispostos a aprender.
7. Na Kyubudo Ryu os praticantes respeitam-se mutuamente honrando a hierarquia estabelecida pelas graduações, categorias ou títulos adquiridos.
8. Na Kyubudo Ryu os praticantes demonstram o seu valor através das suas atitudes, palavras e comportamentos, abstendo-se de qualquer situação que possa prejudicar a imagem do Kyubudo e disciplinas associadas, do seu fundador e dos demais praticantes.
9. Na Kyubudo Ryu os praticantes sabem que a perfeição é inatingível, mas tal não os impede de tentar ser cada vez melhor a todos os níveis.
10. Na Kyubudo Ryu os praticantes são exigentes consigo próprios e tolerantes para com os outros.
11. Na Kyubudo Ryu os praticantes reconhecem os seus erros e encaram-nos como oportunidades de mudança, evitando repeti-los.
12. Na Kyubudo Ryu os praticantes não competem com os outros praticantes (heterocompetição) mas sim consigo próprios (autocompetição).
13. Na Kyubudo Ryu para além de trabalhar o corpo, os praticantes preocupam-se em cultivar a mente e melhorar as aptidões sociais.
14. Na Kyubudo Ryuos praticantes utilizam as suas competências para promover a equidade, a empatia e a paz, condenando toda e qualquer forma de discriminação, violência ou abuso, nomeadamente contra os mais desfavorecidos.
15. Na Kyubudo Ryu os Nyumonsha e os Kohai cumprem todas as indicações dos agentes de ensino sem as questionar, os praticantes do ciclo Mudansha refletem acerca das indicações dos agentes de ensino enquanto as cumprem, os praticantes do ciclo Yudansha questionam as indicações dos agentes de ensino antes de as cumprirem e os praticantes do ciclo Kodansha recriam, aperfeiçoando as indicações dos agentes de ensino.
III. Agentes de Ensino
16. Na Kyubudo Ryutodo o aluno (de Nyumonsha a Deshi) é um potencial agente de ensino.
17. Na Kyubudo Ryu todo o agente de ensino (de Monjin a Sensei) é um aluno que adquiriu conhecimentos para partilhar e competências para o fazer.
18. Na Kyubudo Ryu os agentes de ensino não dependem economicamente dos alunos.
19. Na Kyubudo Ryu os agentes de ensino exigem com consciência: não esperam o que não é exequível nem solicitam o que eles próprios não conseguem fazer.
IV. Eficácia e Movimento
20. Na Kyubudo Ryu a saúde prevalece sobre a eficácia - se é que dela se pode dissociar - e a eficácia sobrepõe-se à estética e ao hedonismo.
21. Na Kyubudo Ryu a energia (chi) supera a força (muscular), a técnica supera a aptidão (física) e a perseverança supera o talento (inato).
22. Na Kyubudo Ryu o movimento é contínuo e fluido, partindo de uma imobilidade absoluta para o máximo de mobilidade, do centro para a periferia, evitando o vazio e procurando o infinito.
23. Na Kyubudo Ryu como em tudo o que é vivo e evolui, a serenidade percepcionada do exterior contrasta com um núcleo em atividade constante.
V. Corolário
24. Na Kyubudo Ryu encontramos Honra, Respeito, Lealdade, Coragem, Benevolência, Justiça e Sinceridade.
25. Na Kyubudo Ryu os praticantes aplicam estes princípios tanto na sua prática diária como sua vida quotidiana, fazendo da arte oriental uma filosofia para a vida.
1. Na Kyubudo Ryu o conhecimento adquire-se através da prática que por sua vez se fundamenta no conhecimento.
2. Na Kyubudo Ryu cada repetição é única e cada vez mais próxima da perfeição.
3. Na Kyubudo Ryu a prática de Kyubudo e disciplinas associadas constitui uma forma privilegiada de preparar os praticantes para as adversidades da vida.
4. Na Kyubudo Ryu elogia-se em público e critica-se em privado.
II. Praticantes
5. Na Kyubudo Ryu mais do que alunos ou agentes de ensino, há praticantes.
6. Na Kyubudo Ryu todos os praticantes (sejam eles alunos ou agentes de ensino) são humildes e dispostos a aprender.
7. Na Kyubudo Ryu os praticantes respeitam-se mutuamente honrando a hierarquia estabelecida pelas graduações, categorias ou títulos adquiridos.
8. Na Kyubudo Ryu os praticantes demonstram o seu valor através das suas atitudes, palavras e comportamentos, abstendo-se de qualquer situação que possa prejudicar a imagem do Kyubudo e disciplinas associadas, do seu fundador e dos demais praticantes.
9. Na Kyubudo Ryu os praticantes sabem que a perfeição é inatingível, mas tal não os impede de tentar ser cada vez melhor a todos os níveis.
10. Na Kyubudo Ryu os praticantes são exigentes consigo próprios e tolerantes para com os outros.
11. Na Kyubudo Ryu os praticantes reconhecem os seus erros e encaram-nos como oportunidades de mudança, evitando repeti-los.
12. Na Kyubudo Ryu os praticantes não competem com os outros praticantes (heterocompetição) mas sim consigo próprios (autocompetição).
13. Na Kyubudo Ryu para além de trabalhar o corpo, os praticantes preocupam-se em cultivar a mente e melhorar as aptidões sociais.
14. Na Kyubudo Ryuos praticantes utilizam as suas competências para promover a equidade, a empatia e a paz, condenando toda e qualquer forma de discriminação, violência ou abuso, nomeadamente contra os mais desfavorecidos.
15. Na Kyubudo Ryu os Nyumonsha e os Kohai cumprem todas as indicações dos agentes de ensino sem as questionar, os praticantes do ciclo Mudansha refletem acerca das indicações dos agentes de ensino enquanto as cumprem, os praticantes do ciclo Yudansha questionam as indicações dos agentes de ensino antes de as cumprirem e os praticantes do ciclo Kodansha recriam, aperfeiçoando as indicações dos agentes de ensino.
III. Agentes de Ensino
16. Na Kyubudo Ryutodo o aluno (de Nyumonsha a Deshi) é um potencial agente de ensino.
17. Na Kyubudo Ryu todo o agente de ensino (de Monjin a Sensei) é um aluno que adquiriu conhecimentos para partilhar e competências para o fazer.
18. Na Kyubudo Ryu os agentes de ensino não dependem economicamente dos alunos.
19. Na Kyubudo Ryu os agentes de ensino exigem com consciência: não esperam o que não é exequível nem solicitam o que eles próprios não conseguem fazer.
IV. Eficácia e Movimento
20. Na Kyubudo Ryu a saúde prevalece sobre a eficácia - se é que dela se pode dissociar - e a eficácia sobrepõe-se à estética e ao hedonismo.
21. Na Kyubudo Ryu a energia (chi) supera a força (muscular), a técnica supera a aptidão (física) e a perseverança supera o talento (inato).
22. Na Kyubudo Ryu o movimento é contínuo e fluido, partindo de uma imobilidade absoluta para o máximo de mobilidade, do centro para a periferia, evitando o vazio e procurando o infinito.
23. Na Kyubudo Ryu como em tudo o que é vivo e evolui, a serenidade percepcionada do exterior contrasta com um núcleo em atividade constante.
V. Corolário
24. Na Kyubudo Ryu encontramos Honra, Respeito, Lealdade, Coragem, Benevolência, Justiça e Sinceridade.
25. Na Kyubudo Ryu os praticantes aplicam estes princípios tanto na sua prática diária como sua vida quotidiana, fazendo da arte oriental uma filosofia para a vida.